sábado, 31 de julho de 2010

Luís Represas em Guimarães

Este ano as Festas Gualtarianas na Cidade Berço tiveram a honra de receber o artista Luís Represas ao vivo. Para mim foi uma estreia, mais uma neste mês. Foi um mês de Junho particularmente feliz a neste nível com 4 presenças em concertos, todas bem sucedidas devo dizer!

Tinha já conhecimento e sabia de antemão que poderia esperar um espectáculo digno desse nome. Realmente o Sr. Luís Represas é um Sr. Músico.

A actuação ocorreu em pleno centro histórico da cidade minhota num Largo chamado João Franco. A noite estava fantástica, a cidade engalanada para as Festas Gualtarianas (as festas da cidade) com uma decoração luminosa muito bonita. Esplanadas cheias, pessoas a passearem e a conviverem... enfim uma verdadeira noite de verão.

Foto retirada do Facebook do artista, vista do palco para o Largo João Franco:



Pode-se dizer que foi um concerto para toda a família, de bebés até pessoas nos seus 80 e tal anos de idade. Teve um cunho especial esta noite para o músico, dedicou a actuação ao recém falecido António Feio. Foi realmente uma bela homenagem.

O artista demonstrou desde o início uma boa energia. Teve sempre bastante comunicativo. Desfilou em cerca de 1.30h os maiores êxitos na sua carreira a solo como, por exemplo, “Feiticeira”; “Sagres” e “Foi como Foi”. Também não faltou uma interpretação do tema “Perdidamente”, esse belo soneto da poetisa Florbela Espanca. O último tema talvez inesperadamente, ou talvez nem tanto foi com um êxito dos Trovante: “125 azul”.

Nunca tinha visto o Luís Represas ao vivo Não sendo super fã, gosto de algumas canções. Devo dizer que sou muito mais adepto do trabalho dele com os Trovante. Apesar disso a actuação não defraudou as minhas expectativas, até bem pelo contrário. O som estava muito bom e os músicos em palco foram uma ajuda extremamente preciosa ao músico, notou-se que estavam bem dispostos e que desfrutaram o momento. Revelou-se uma óptima decisão a ida a este evento.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

A primeira vez no Theatro Circo

Neste momento em que escrevo este texto ainda absorvo os acontecimentos da noite transacta. A experiência da primeira vez a assistir a um evento no Theatro Circo em Braga foi marcante e um momento deveras cativante. 

O desejo de entrar e conhecer a sala bracarense foi finalmente realizado esta quarta-feira. Apenas me vêm à mente dois adjectivos para qualificarem a sala de espectáculos: majestosa e imponente. O interior é lindíssimo e dotado de uma arquitectura singular. Site com fotos e informação sobre a sala: clicar aqui

O espectáculo proporcionado pelos 13 músicos que estiveram em palco foi sublime. A interpretação dos temas da diva portuguesa Amália Rodrigues foi enérgica. Neste aspecto o mais irreverente foi o Paulo Praça que esteve bastante desenvolto. A prestação dos músicos não desiludiu sendo que os 4 protagonistas do projecto estiveram sempre com boa disposição e muito comunicativos com o público. 

Fizeram evocações a vários artistas, naturalmente à fadista Amália Rodrigues mas também ao músico António Variações. Foi também divertido ouvir algumas histórias contadas pelo Nuno Gonçalves, uma sobre a primeira vez que esteve em Braga e outra de uma viagem ao Brasil. Ficamos a saber também que o Paulo Praça foi pai há poucas semanas.
 
Os temas que mais gostei de ouvir foram “Formiga Bossa Nova” e “Rasga o Passado”. Momentos também preciosos foram as músicas mais conhecidas como “Gaivota” e Foi Deus”.

Valeu totalmente a pena rever e re-ouvir este projecto dos “Hoje”. No final tive a oportunidade de pedir autógrafo aos 4 membros do projecto e fiquei com o meu bilhete bem preenchido. Fica como uma recordação que será bem guardada.


terça-feira, 20 de julho de 2010

Há coisas fantásticas...

Na tarde desta segunda-feira fui bafejado pela sorte, se bem que tive uma intervenção generosa. Fui contemplado pela minha perseverança e sentido de oportunidade. Raras são as vezes em que o factor sorte vem ter comigo, por isso esta ocasião é acarinhada com festividade.

Desvendando o assunto... O facebook do Theatro Circo através do seu passatempo “Amália Hoje” premiou-me com um ingresso para o espectáculo do projecto "Hoje" a ter lugar amanhã à noite. Será portanto uma ocasião preciosa para mim. Será a minha primeira visita à famigerada sala bracarense, um concretizar de um desejo com alguns (longos) meses.

Já assisti a um espectáculo do projecto “hoje” que celebra a obra da eterna fadista Amália Rodrigues. Foi em Fevereiro deste ano (artigo do blogue sobre essa ocasião). A expectativa é no mínimo apreciar tanto como da primeira ocasião. A mestria em conjunto com o talento e a ousadia de todos os músicos integrantes faz com que seja uma experiência deveras aliciante.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Mafalda Veiga ao vivo em Fafe



As festas de Festas de Nª. Sª. de Antime em Fafe receberam em pleno centro da cidade um concerto da reputada artista portuguesa Mafalda Veiga. O local escolhido foi um amplo espaço de estacionamento conhecido como recinto da Feira Velha.

Fazia já algum tempo que a artista não actuava no Minho. Foi portanto um regresso ansiado quer pelos fãs quer pela artista. Para mim foi a primeira ocasião num concerto dela, já a tinha visto num showcase Fnac. Também já fazia um tempo que tinha o desejo de a ver e ouvir em contexto de um concerto "normal".

“Entre Achados e Perdidos” deu arranque a um espectáculo com, sensivelmente, uma hora e meia. Durante este tempo desfilou sobretudo êxitos mais recentes como por exemplo: “Abraça-me bem”, “Fim do dia”,  “Balançar” e “Estrada”. Foi, aliás, na canção “Estrada” que aconteceu o momento caricato da noite. A Mafalda tem uma gafe logo no inicio da canção e pede aos restantes elementos da banda para pararem e começarem de novo. Ela esteve sempre com boa disposição e sentido de profissionalismo.



A noite musical termina num encore com duas músicas: “Um pouco de céu” e com “Cada lugar teu”. Na entrada para o encore, o público das primeiras filas premeia a cantora com uma cantoria afinada de “Cada lugar teu” a que a Mafalda responde que está quase a chegar esse momento. Foi um encerrar de espectáculo em beleza, tendo sido essa canção o ponto alto da actuação.



Pessoalmente esperava um público mais caloroso e com a presença de muitos mais fãs da artista. Nestes espectáculos em festas populares há sempre um mix de gente do tipo “pára-quedistas” e gente que aprecia e é fã. Esses “pára-quedistas” muitas vezes acabam por ser inconsequentes e misturados na multidão acabam por incomodar um pouco quem lá está para apreciar o momento. Esta é a parte menos boa que devo constatar de uma noite de verão que foi bastante agradável. Saí com a vontade de continuar a ouvir a música da Mafalda Veiga e de a ver novamente ao vivo noutro contexto.