Volvidos quase 2 anos após a primeira ida ao Festival Marés Vivas voltei a deslocar-me a Gaia para uma nova aventura musical à beira do rio Douro. Desta vez várias coisas foram diferentes. A organização estava melhor, não houve problemas à entrada. Quando entrei não existiam filas e tudo se processou tranquilamente. O espaço em si estava parecido com o de há 2 anos mas notei algumas melhorias, como por exemplo no palco secundário. De novo cheguei e entrei cedo porém desta feita o ambiente era bem mais calmo, com menos gente.
O motivo para a deslocação era a concretização de um desejo já com muitos anos, o de ver ao vivo um dos meus grupos preferidos, os The Cranberries. Mas deles e da actuação já lá chegarei...
A primeira artista a actuar foi a portuguesa AUREA. A entrada em cena aconteceu precisamente à hora prevista. Quem também deu um ar de sua graça foi um orvalho que se manteve durante a noite e enquanto estive no recinto. Orvalho esse que passou a uns chuviscos mais fortes a espaços. AUREA apresentou-se sorridente e comunicativa com a preciosa companhia/ajuda da sua banda. Teve uma actuação bastante agradável de seguir. Gostei bastante de ouvir as músicas que já conhecia dela: o primeiro single: “Busy (for me)” que foi repetido no encore ; “No no No no (I Don't Want Fall In Love With You Baby)” e “Okay Alright”.
De seguida entraram em palco os TINDERSTICKS. Conheço já há algum tempo alguns temas deles, não só os mais conhecidos. Temas esses que aprecio. Conhecendo o estilo melancólico a presença da banda de Stuart Staples não encaixava lá muito bem na programática do dia nem nos respectivos públicos da noite (de MIKA e THE CRANBERRIES). Daí estar curioso com a performance deles. Com as gotas de chuva a cair com mais intensidade e o ritmo pachorrento da música dos britânicos notava-se que a actuação não estava a captar muito o interesse da audiência. Não foi uma performance propriamente bem conseguida. A música deles está mais adequada a outros ambientes e públicos porém também é certo que não existiu grande esforço por parte de Stuart Staples em animar as hostes.
Pelas 23h00 arrancou o grande momento da noite e tão ansiado por mim. A banda irlandesa entrava em palco para gáudio meu e de milhares. “Analyse” foi o ponto de arranque dos THE CRANBERRIES. A banda desfilou vários dos seus grandes êxitos e de permeio apresentou duas músicas novas: “Schizophrenic Playboy” e “Tomorrow”. Duas performances interessantes de músicas ainda desconhecidas. Os grandes momentos da actuação foram: “Linger” ; “Ode To My Family” ; “Zombie” e “Dreams”. Esta última marcou o fecho de uma actuação que ficou marcada na memória. Um belo momento não ofuscado por falhas, da iluminação (actuaram alguns minutos sem iluminação de palco) e do som( por exemplo, não se ouvir bem a voz de Dolores O’Riordan num ou noutro momento) O esforço pelas horas em pé e por causa da chuva que se tornou algo chata não fizeram esmorecer o ânimo e a alegria daquele momento. Foi o concretizar de um sonho, de um desejo antigo.
O cabeça de cartaz deste dia foi o músico MIKA porém já não assisti ao espectáculo dele. Após os THE CRANBERRIES abandonei o recinto. Não tinha interesse em seguir pois não sou propriamente apreciador da música dele.
O festival Marés Vivas está a crescer e para o ano é a edição número 10. Pode ser que haja nova oportunidade de voltar ao festival, eventualmente e segundo a organização, já em novo local.
(Foto site On The Hop do SAPO)
Pelas 23h00 arrancou o grande momento da noite e tão ansiado por mim. A banda irlandesa entrava em palco para gáudio meu e de milhares. “Analyse” foi o ponto de arranque dos THE CRANBERRIES. A banda desfilou vários dos seus grandes êxitos e de permeio apresentou duas músicas novas: “Schizophrenic Playboy” e “Tomorrow”. Duas performances interessantes de músicas ainda desconhecidas. Os grandes momentos da actuação foram: “Linger” ; “Ode To My Family” ; “Zombie” e “Dreams”. Esta última marcou o fecho de uma actuação que ficou marcada na memória. Um belo momento não ofuscado por falhas, da iluminação (actuaram alguns minutos sem iluminação de palco) e do som( por exemplo, não se ouvir bem a voz de Dolores O’Riordan num ou noutro momento) O esforço pelas horas em pé e por causa da chuva que se tornou algo chata não fizeram esmorecer o ânimo e a alegria daquele momento. Foi o concretizar de um sonho, de um desejo antigo.
(Foto site Imagem do Som)
O cabeça de cartaz deste dia foi o músico MIKA porém já não assisti ao espectáculo dele. Após os THE CRANBERRIES abandonei o recinto. Não tinha interesse em seguir pois não sou propriamente apreciador da música dele.
O festival Marés Vivas está a crescer e para o ano é a edição número 10. Pode ser que haja nova oportunidade de voltar ao festival, eventualmente e segundo a organização, já em novo local.
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